O prefeito eleito de Naviraí, vereador Rodrigo Massuo Sacuno (PL) visitou, na tarde desta quinta-feira (21-11), o posto de saúde situado na região Oeste de Naviraí, o ESF Paraíso 1. Ele atendeu o convite de moradores que pediram sua presença para constatar as deficiências físicas existentes e demais problemas enfrentados pelos profissionais que atuam no local.
A coordenadora da Unidade, Micheli Holtermann Lopes, ao ser questionada respondeu que o ESF Paraíso 1 é responsável pelo atendimento de aproximadamente 4 mil pessoas. Porém, a falta de equipamentos, de aparelhos de ar-condicionado, móveis e os problemas estruturantes nas partes físicas do prédio, dificultam o trabalho e impedem um melhor atendimento de nossa população – acrescentou a profissional.
Rodrigo Sacuno conversou com os demais servidores, com usuários que estavam no local, visitou as áreas internas e externas do ESF e anotou os problemas constatados. “Realmente, os espaços não atendem a grande demanda. Salas minúsculas. Construíram um prédio em 2006 esquecendo que Naviraí iria se desenvolver. Identificamos demandas justas e necessárias. Teremos, em nosso governo, um corpo técnico que vai avaliar tudo e nos apontar uma solução. Mas vamos resolver”, garantiu o futuro prefeito.
As famílias reclamaram que programas de saúde preventiva foram suspensos, sugerindo que a nova gestão restabeleça os projetos, dentre eles, o Hiperdia e o Planejamento Familiar, pois, dentro do Planejamento, as mulheres podem ter a inserção do DIU (Dispositivo Intra Uterino) que, no momento também foi suspenso.
Michele Lopes, que há 9 anos atua no ESF Paraíso, informou que uma das dificuldades enfrentadas foi a falta de transporte para as visitas domiciliares do Médico da Família, com a necessidade de se fazer agendamento para viabilizar o carro para estes atendimentos.
“Isso é problema de falta de gestão. É inadmissível que programas importantíssimos como o hiperdia, que atendem pacientes com pressão arterial alterada, sejam suspensos. Isso é questão de Saúde. Nosso compromisso é solucionar as deficiências que identificamos”, antecipou Rodrigo Sacuno.
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